na noite, junto ao mar.
partem nos barcos do cais
sem saberem das redes
com que se cercam os ais.
na boca um credo antigo
e nos olhos um céu ferido
com eventuais temporais.
cruzam das salgadas mãos
um destino partilhado
como se fossem irmãos.
e, se a sorte os bafejar
regressam felizes ao lar.