na noite, junto ao mar.
partem nos barcos do cais
sem saberem das redes
com que se cercam os ais.
na boca um credo antigo
e nos olhos um céu ferido
com eventuais temporais.
cruzam das salgadas mãos
um destino partilhado
como se fossem irmãos.
e, se a sorte os bafejar
regressam felizes ao lar.
tão lindo!
ResponderEliminaruma homenagem aos pescadores.
Adorei!
beijinhos
:)
Algumas vidas, tão significativas, não costumam ser referenciadas. Muito belo seu poema. Abraço.
ResponderEliminarBelíssimo poema, meu amigo! É... navegar é preciso!... Abraço cordial! Laerte.
ResponderEliminarVersos bonitos em homenagem aos homens que enfrentam as procelas pela sobrevivência.
ResponderEliminar"e, se a sorte os bafejar
regressam felizes ao lar."
disse tudo.
Boa noite e bom feriado
Saudações amigo!.
Sou irmã de todos os pescadores. Choro por eles quando naufragam. Regozijo-me quando a faina corre bem.
ResponderEliminarTão belo, o teu poema, Luís.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Luís, gosto dos seus poemas, mas não sei se sou bem-vinda
ResponderEliminardevido ao Novo Acordo Ortográfico.
Um bom fim de semana.
Saudações poéticas.
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Com ou sem acordo, na língua de Camões, nos entenderemos. De Cervantes, também. Será sempre
Eliminarbem-vinda, Majo.
Saudações e Saúde. Bom resto de ano.
Gostei de saber, Luís.
EliminarQuanto ao NAO, ando muito preocupada, porque os brasileiros, além de retirarem
o trema, parece que não se adaptam... Eu nunca escreveria o verbo haver sem h...
Saúde e tudo pelo melhor.
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