bebo todos os esquecimentos
nos ventos impiedosos
do fim da tarde.
já nada sei do que esqueci
no sol ímpio da mortalha.
sobre a pele
estende-se a memória
adormecida ou em falha.
não consigo apreender
a sua vontade de esquecer.
quero recordar
quando o sino toca e o seu eco ecoa
na planície da vida.
lembra-me as horas findas
ou outras que foram minhas.
Que poema mais lindo!
ResponderEliminarUm beijinho 😘
A memória daquilo que amámos e do que nos magoou, vem por vezes colada aos pormenores da vida. Achei lindo, o poema.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.