palavras dobradas
umas sobre as outras
deitadas
e um envelope
a guardar a solidão.
palavras
adormecidas
que por lá ficaram
repousadas
em longa maturação.
salvaram-se
na tinta desmaiada
sem saberem
que não foram lidas
compreendidas
ou sequer sentidas.
não chegaram
por quem
elas
tinham paixão.
por fora
também escrito à mão
numa outra ocasião
dizia:
- não me acordem!
A solidão das palavras. A sombra das palavras. O silêncio das palavras.
ResponderEliminarMuito belo!
Continuem a cuidar-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Amei o poema, tocou-me fundo porque também eu amo as palavras, quer sejam ardentes ou sofridas, quietas ou
ResponderEliminarvívidas, doces ou amargas, as palavras são a voz do que sentimos.
Um abraço.
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