hoje o poeta dormia
entre vinhas da ira.
o poeta dormia...
palavras em cachos
espreitavam
pendurados da solidão
o sol
dourado da paixão.
o poeta acreditou um dia...
que das raízes redondas
cresciam
verdes folhas
de juventude e utopia.
mas quem sulcava a terra
suava poemas
no arado da servidão.
e o poeta deixava
as palavras morreram
na voz do vento suão.
Nem tudo é poético, mas o poeta sabe brincar com as palavras de forma encantadora. Abraço.
ResponderEliminarO poeta não deixa que as palavras morram, nem as palavras morrem alguma vez na voz do poeta. São tão cúmplices, as palavras.
ResponderEliminarContinua a cuidar-te bem, meu Amigo Luís.
Uma boa semana.
Um beijo.
Gosto do vento suão, que transporta calor e sonhos de África...
ResponderEliminarTambém gostei do poeta adormecido pela vaga de calor, as palavras esperando por ele...
Tudo pelo melhor, amigo poeta. Abraço afetuoso.
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Enquanto o poeta dorme
ResponderEliminarA poesia se expande
E fica talvez já grande
Ou pelo menos conforme
Sem poder ficar enorme
Visto que o poeta, em mente,
Quando ele dorme é que sente
A poesia a nascer
Dentro da alma do seu ser
E ele a escreve, de repente!
Abraço cordial! Parabéns pelo poema! Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Laerte.
Passando, vendo, lendo, elogiando, e deixando
ResponderEliminar.
Votos de um Natal muito Feliz. Se possível junto da família e de quem estiver em seu coração
BOAS FESTAS
Caro Poeta,
ResponderEliminarque a pena não se esgote na secura
ou num borrão
que nunca lhe faltem as forças na luta
com a indiferença
que nunca morra à míngua de seiva
o gesto e a utopia
De facto, a malandro do absurdo corrector ou coisa que não descortino alterou .- -- --- .-. = amor.
Obrigado.
Uma leira por arar é como uma folha em branco. Sulcar a terra é como imprimir na folha as palavras do poema. Os poetas cultivam a arte da palavra e o que trabalha a terra cultiva a arte do agro.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
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